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Recomendação Bibliográfica: A Passagem

Como citou o grande Stephen King, “Esta é a história de vampiros que você não pode perder: 15 páginas são suficientes para cativá-lo; depois de 30, você se descobrirá prisioneiro, lendo noite adentro. Um livro com a força dos épicos.”

Para quem, assim como eu, adora ficção, vampiros e contos que exploram o sobrenatural, mas que ao mesmo tempo está cansado de tanta babaquice e melação como Crepúsculo, Vampire Diaries, etc… Esta orba de Justin Cronin promete ser uma excelente pedida.

E se os vampiros não são algo tão sobrenatural assim? E se eles pudessem ser criados em laboratórios?

Em A Passagem a história se inicia com agentes do FBI que escolhem a dedo prisioneiros condenados à morte para participarem como “voluntários” de um programa secreto do governo.

Uma falha na segurança das instalações secretas do governo onde os experimentos com estes condenados eram feitos permite a fuga destes que já não mais são homens. O experimento militar ao qual eles eram submetidos lhes dá força e velocidade infinitamente superiores a dos seres humanos comuns. Além destas características, a sensibilidade ao sol e a capacidade de regeneração de seus corpos de forma extremamente rápida juntam-se ao comportamento animal e sedento de sangue tiram os últimos sinais de humanidade destas criaturas.

Em estado de alerta a humanidade começa a viver uma enorme crise. Cidades e países inteiros começam a efetuar um evacuamento massivo e a quantidade de pessoas infectadas pelo vírus começa a crescer rapidamente. Em poucos anos a humanidade parece perdida, até que se descobre que alguns poucos sobreviventes começam a formar grupos e fortificações para viverem isolados buscando se proteger destes infectados da forma como podem.

Ao meio de tudo isso a humanidade encontra-se vivendo com medo da noite, sobrevivendo de forma precária, vivenciando a morte a cada dia. Alguns acontecimentos começam a rondar Amy, a única criança que passou pelos mesmos experimentos mas conseguiu escapar na noite da fuga dos virais. O problema é que Amy parece não ter se tornado uma criatura, como as demais cobaias. Tudo leva a crer que ela continua um ser humano comum, porém a sensibilidade à luz solar e o fato de ela não ter envelhecido fisicamente com o passar das décadas acaba gerando dúvidas em todos os que estão ao seu redor.

O mais esquisito parece ser a reação dela frente aos virais, bem como a reação deles ao se aproximarem dela.

Sem dúvida alguma, uma leitura que recomendo. Agradeço, novamente, à minha namorada Mari que, como sempre, me presenteia com excelentes livros. ;]

Segue sinopse do mesmo retirada da livraria Saraiva:

Esta é a história de vampiros que você não pode perder: 15 páginas são suficientes para cativá-lo; depois de 30, você se descobrirá prisioneiro, lendo noite adentro. Um livro com a força dos épicos.” – Stephen King Primeiro, o imprevisível: a quebra de segurança em uma instalação secreta do governo norte-americano põe à solta um grupo de condenados à morte usados em um experimento militar. Infectados com um vírus modificado em laboratório que lhes dá incrível força, extraordinária capacidade de regeneração e hipersensibilidade à luz, tiveram os últimos traços de humanidade substituídos por um comportamento animalesco e uma insaciável sede de sangue. Depois, o inimaginável: ao escurecer, o caos e a carnificina se instalam, e o nascer do dia seguinte revela um país – talvez um planeta – que nunca mais será o mesmo. A cada noite, a população humana se reduz e cresce o número de pessoas contaminadas pelo vírus assustador. Tudo o que resta aos poucos sobreviventes é uma longa luta em uma paisagem marcada pelo medo da escuridão, da morte e de algo ainda pior. Enquanto a humanidade se torna presa do predador criado por ela mesma, o agente Brad Wolgast, do FBI, tenta proteger Amy, uma órfã de 6 anos e a única criança usada no malfadado experimento que deu início ao apocalipse. Mas, para Amy, esse é apenas o começo de uma longa jornada – através de décadas e milhares de quilômetros – até o lugar e o tempo em que deverá pôr fim ao que jamais deveria ter começado. “A Passagem” é um suspense implacável, uma alegoria da luta humana diante de uma catástrofe sem precedentes. Da destruição da sociedade que conhecemos aos esforços de reconstruí-la na nova ordem que se instaura, do confronto entre o bem e o mal ao questionamento interno de cada personagem, pessoas comuns são levadas a feitos extraordinários, enfrentando seus maiores medos em um mundo que recende a morte.

Abraço e boa leitura!